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Sem confiança entre as partes, Calheiros e Lessa tiveram que assinar documento para garantir aliança

Vice-prefeito de Maceió diz que aceitou ser vice de Paulo Dantas com “sentimento de tristeza”

Ao que parece, confiança não é uma palavra muito presente na relação entre Ronaldo Lessa e Renan Calheiros. Para formalizar uma aliança entre MDB e PDT para a disputa majoritária em Alagoas, uma Carta-Compromisso teve de ser assinada pelas partes para evitar que haja “rasteira” de qualquer um dos lados.

Nesta segunda-feira (01), na sede do MDB em Maceió, Calheiros teve de ler em voz alta o documento que dá garantias de que Lessa será o candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Paulo Dantas. No entanto, ao assinar a carta-compromisso, os envolvidos na aliança apenas confirmam que a “palavra de homem” não foi suficiente para honrar o acordo feito.

Embora mostre satisfação em está retornando para um grupo político que já fez parte, Ronaldo Lessa causou estranheza aos presentes no evento ao afirmar que aceitou ser vice de Paulo Dantas “com o sentimento de tristeza”. “Eu gostaria de não precisar fazer isso, até em agradecimento e respeito ao Rodrigo [Cunha], mas a minha obrigação e compromisso com Alagoas fala mais alto”.

Será que, ao fazer essa afirmativa, Ronaldo Lessa confirma que está na chapa de Paulo Dantas, mas com o coração e a torcida pelo candidato da oposição, Rodrigo Cunha (União Brasil)?

O fato é que Ronaldo Lessa já demonstrou publicamente que trocou de grupo político contra sua vontade, e foi influenciado a atender ao ego ferido de alguns aliados antigos como, por exemplo, a ex-prefeita da Capital, Kátia Born, que guarda rancor por ter perdido o comando do PSB estadual e por não ter conseguido espaço na Prefeitura de Maceió na gestão que o PDT fez parte.

Berg Morais

Berg Morais - Jornalista, MTE - 1769/AL

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