Quem pensou que só aconteceram falhas administrativas na gestão de Alexandre Ayres à frente da Sesau, se enganou. A secretaria estadual da Educação (Seduc) também teve momentos sombrios quando administrada por Rafael Brito, segundo denúncias de servidores.
Muitos trabalhadores da Educação se queixam da “arrogância” com que Brito tratava seus subordinados. Eles alegam que, “o secretário paga de bom moço apenas nas redes sociais, mas a realidade era bem diferente”.
Isso seria o mínimo diante das empresas que teriam sido contratadas para supostamente favorecer politicamente Rafael Brito, que foi eleito para o cargo de deputado federal pelo MDB. De acordo com um informante, uma auditoria na pasta seria capaz de revelar muita coisa encoberta.
Há, ainda, suspeitas do desvio de função de servidores comissionados que teriam sido designados para trabalhar na campanha política do ex-titular da Seduc. Segundo o denunciante, a constatação pôde ser feita através das redes sociais, que registraram momentos em que os servidores deveriam estar em atividade na secretaria, “mas estavam acompanhando o Rafael em eventos de campanha”.
A expectativa é que a “bomba” possa estourar a qualquer instante, revelando que a troca de cadeiras no comando da Seduc provocou prejuízos numa das principais secretarias do governo estadual.
