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TEORIA DA CONSPIRAÇÃO – Fato ou Fake?

No último sábado (14), completou exatamente dois anos da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL). Pasmem! Neste mesmo dia, é anunciado o falecimento do ex-secretário-geral da República, Gustavo Bebianno, que de amigo íntimo virou inimigo de Bolsonaro.

Foto da Internet

Teoria da Conspiração ou mais uma dessas trágicas coincidências da vida?

O político, que tinha 56 anos, sofreu um infarto fulminante na madrugada de sábado, em seu sítio, localizado em Teresópolis, na região serrana do Rio. Bebianno presidiu o PSL e foi o principal responsável pela campanha de Jair Bolsonaro ao Planalto em 2018. Considerado homem de confiança do presidente, foi o primeiro aliado com quem Bolsonaro rompeu após assumir o mandato.

Após ser demitido do cargo, o advogado tornou-se uma das principais desavenças do presidente. Em algumas entrevistas, criticou fortemente as atuações do governo, porém nem tudo que aconteceu nos bastidores da campanha de 2018 foi exposto.

Há duas semanas, nos bastidores de sua entrevista ao programa Roda Viva, o ex-secretário-geral da presidência, expressou medo de falar tudo o que sabe sobre os atos que envolvem Jair Bolsonaro. Ao ser pressionado por alguns jornalistas, em off, ainda respondeu: “Está vendo aquele ali (apontando para o filho)? É meu único segurança”.

Aparentemente ansioso, Gustavo Bebianno, tentou se sobressair de algumas perguntas polêmicas, como quando foi questionado sobre a compra de duas vans por Bolsonaro, uma delas dada de presente a um amigo do ex-policial militar, Fabrício Queiroz, apontando um suposto esquema com o deputado estadual Flávio Bolsonaro.

Nos intervalos, o ex-ministro chegou a pedir aos jornalistas que focassem mais nos seus projetos futuros. Recém-filiado ao PSDB, ele era pré-candidato do partido à prefeitura do Rio e trabalhava pelo projeto presidencial de João Doria.

Em matéria publicada neste sábado (14), a Folha relembra fatos sobre a morte de Marielle e conta a relação com o crime do capitão Adriano da Nóbrega, outro amigo de Fabrício Queiroz, morto por policiais, no mês passado, na Bahia, numa evidente operação de queima de arquivo.

De acordo com as apurações, o MP-RJ passou a investigar a existência de um suposto grupo de assassinos de aluguel, chamado de Escritório do Crime. Um dos alvos era o ex-capitão da PM Adriano da Nóbrega, ligado ao senador Flávio Bolsonaro.

Mas o que o ex-secretário tanto temia? O que seria tão obscuro que não poderia ser revelado? E com as mortes de Adriano da Nóbrega e Gustavo Bebianno, Queiroz seria agora o único portador dos “segredos”?

Com o falecimento de Gustavo Bebianno, possivelmente toda a história dos bastidores da campanha de Bolsonaro à Presidência seja enterrada definitivamente. Segredos levados para o túmulo? Talvez não!

Recentemente, veio ao conhecimento da imprensa que Bebianno deixou cartas para serem entregues, inclusive, uma delas, destinada ao presidente Jair Bolsonaro. A carta já pode ser lida na íntegra e o que podemos extrair de todo o conteúdo é um alerta à Bolsonaro.

Ao decorrer da carta, o ex-ministro fala sobre o ódio disseminado por Carlos Bolsonaro, relatando que ele é um dos principais problemas para o governo do pai. E ao decorrer das palavras, percebe-se que ele quis evidenciar que o Brasil é um presidencialismo e não uma MONARQUIA.

Será que além da carta escrita ao ex-amigo, existem outras? Qual o próximo destinatário? E o que elas poderiam revelar?

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