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CORREÇÃO: Delegados confirmam inocência de advogado envolvido na operação Bate e Volta

Advogado provou não fazer parte de esquema e disponibilizou celulares e senha para consultas
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O advogado Rossemy Alves Doso, em nota à imprensa, informou que é inocente e que já foi excluído de inquérito pelos delegados da Operação Bate e Volta. O A Notícia informa que o fechamento do jornal ocorreu na quinta-feira, 4, antes da veiculação da versão do advogado.

“Em relação as matérias jornalísticas que vem sendo publicadas sobre a operação policial “bate e volta” venho a publico esclarecer que a Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC) me conduziu, na última quarta-feira (03/06) até a referida delegacia especializada, uma vez que havia mandados de prisão temporária para quatro advogados, me incluindo entre eles com o intuito de apurar supostas transferências ilegais de reeducandos no sistema prisional alagoano.

Os delegados daquela delegacia especializada conduziram um depoimento de forma imparcial, me oportunizando o direito amplo ao contraditório e ampla defesa, momento no qual eu pude esclarecer que não tenho nenhum envolvimento com qualquer esquema criminoso, inclusive me oportunizaram a exibição de toda documentação necessária.

Ressalto que dos quatros mandados de prisão temporárias expedidos no âmbito da operação “bate e volta” o meu foi o único que não necessitou ser cumprido, de igual forma não fui encaminhado ao sistema prisional, tão pouco foi necessário habeas corpus para minha liberação, pois conforme pode ser visto no diário da justiça eletrônica do Tribunal de Justiça de Alagoas, publicado no dia 05/06/2020, as pgs. 146/149, a própria vara que expediu os mandados de prisão revisou o caso com base nos documentos já existentes e nos novos depoimentos colhidos e viu que sou apenas citado por um preso como sendo sócio de outro investigado, mas sem falar qualquer processo que eu tenha atuado e que em uma análise mais aprofundada não indícios de que eu tenha participado dos crimes alvos da investigação, assim o referido juízo revogou meu mandado de prisão.

Deixo claro que não sou sócio de nenhum dos demais envolvidos, dois dos quais sequer conhecia, um terceiro eu conhecia sim e tinha relações de amizades, não profissionais. Agradeço aos delegados da DEIC, que conduziram uma investigação sobre a minha pessoa de forma imparcial, me oportunizando fazer todos os esclarecimentos.

Para não restarem quaisquer dúvidas sobre a minha lisura, entreguei espontaneamente meu telefone celular para ser periciado, entreguei todos documentos que se fizerem necessário, disponibilizei meus sigilos bancários, fiscais e telefônicos, disponibilizei senhas de redes sociais e de e-mail, para que pudesse ser investigados de forma ampla a minha vida.”

  • Rossemy Alves Doso, advogado

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