Durante a inauguração de uma obra de grande porte no Sertão de Alagoas, o governador Paulo Dantas mostrou que, apesar de estar cercado por uma comitiva de políticos aliados, sentiu a ausência de uma figura importante: Celso Luiz Tenório Brandão. A falta foi notada pelo próprio governador, que parece ter se iludido ao esperar a presença de um dos maiores líderes da região.
O erro de Dantas não foi apenas esperar por Celso Luiz, mas cobrar fidelidade em meio ao jogo político que ele próprio conduz. Fidelidade, afinal, não é uma palavra vazia ou um elogio barato, mas um compromisso sério, algo que muitos políticos parecem ignorar quando lhes convém.
Mesmo sem mandato, Celso Luiz segue influente e respeitado, um articulador nato que conhece os bastidores do poder como poucos. Sua ausência no evento não significou afastamento da política, mas sim um sinal claro de que ele não se curva a pressões ou conveniências momentâneas.
A política de Alagoas segue imprevisível, e quem subestima a força do sertanejo pode acabar surpreendido. Enquanto Paulo Dantas busca reafirmar alianças, Celso Luiz continua sendo uma peça-chave nos bastidores, pronto para agir no momento certo. O jogo segue, e os dados ainda estão rolando.
