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Em pronunciamento na Câmara, Marx anuncia que vai ao MPF denunciar precariedade da Equatorial Energia

Em pronunciamento proferido na Câmara dos Deputados, em Brasília, o coordenador da bancada alagoana no Congresso Nacional, deputado federal Marx Beltrão (PSD), fez duras críticas à atuação da empresa Equatorial Energia em Alagoas e anunciou: “já fomos à ANEEL e agora vamos ao Ministério Público Federal (MPF) exigir que esta empresa respeite o cidadão alagoano, que paga caro por energia e está sendo cotidianamente desrespeitado”, disse o parlamentar.

“Em menos de um ano, a companhia que fornece energia para os alagoanos conseguiu desagradar a todos. Apagões recorrentes, cortes indevidos, taxas abusivas, cobranças indevidas e falta de transparência nos investimentos. Essas são algumas das principais queixas. Agora a empresa quer um aumento de 12% na tarifa. Vou atuar com veemência e vou acionar o MPF em busca de fiscalização mais rígida sobre este contrato de privatização que vendeu a Eletrobrás Alagoas ao grupo Equatorial” afirmou Marx Beltrão.

Em dezembro de 2019, justamente para apurar os problemas nos serviços prestados pela Equatorial em Alagoas e adotar as medidas cabíveis contra a empresa, o deputado federal Marx Beltrão entregou oficio com este pedido ao presidente da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), André Pepitone da Nóbrega, e ao diretor da Agência, Rodrigo Limp Nascimento. Na ocasião, Marx se reuniu com a diretoria do órgão e pediu mais fiscalização da autarquia sobre a empresa que opera a distribuição e o fornecimento de energia elétrica no estado.

“Quando a empresa assumiu a responsabilidade pelo fornecimento de energia em Alagoas, em 18 de março deste ano, a promessa era de que a privatização iria melhorar a qualidade dos serviços e trazer investimentos vultosos da ordem de R$ 545,7 milhões para reforçar a distribuição de energia em Alagoas. Menos de 15 dias após a Equatorial ter passado a controlar as operações, denúncias começaram a despontar pelo estado. Há registros de apagões em diversas regiões de Alagoas e na capital Maceió, que continuam a ocorrer com frequência, além de críticas em relação ao aumento das tarifas e falta de previsibilidade nos critérios de reajuste” disse Beltrão no ofício entregue na ANEEL.

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