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DATA MARCADA – Marx Beltrão consegue audiência entre Hemerson Casado e ministro da saúde

Mais de 195 mil pessoas já assinaram o abaixo-assinado disponível na internet, proposto pelo médico alagoano Hemerson Casado. Diagnosticado em 2014 com ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), uma doença rara, grave e neurodegenerativa, Casado busca trazer para o Brasil o “Estudo AstroX” – projeto inédito que pode ser mais uma opção de tratamento para pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica.

Ensaios clínicos do projeto já estão sendo realizados e coordenados pelo Laboratório Kadimastem, em Israel. O estudo consiste em utilizar células-tronco de embriões para tratar a ELA – doença rara e sem cura que afeta 14 mil brasileiros. Estima-se que o investimento poderá custar até U$10 milhões de dólares, aproximadamente R$ 40 milhões de reais.

O abaixo-assinado busca sensibilizar o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a trazer este estudo internacional para o país, luta que ganhou o apoio do deputado federal Marx Beltrão (PSD). Após tomar conhecimento do documento virtual, o parlamentar conseguiu agendar audiência entre Hemerson Casado e Mandetta. O encontro deve acontecer em Brasília, no dia 7 de abril.

“A determinação do Dr. Hemerson Casado e sua batalha em prol dos portadores de ELA é um exemplo a ser seguido. Minha colaboração nesta missão de vida deste médico alagoano foi mínima diante de tamanho esforço que ele vem empreendendo. O que estiver ao meu alcance eu farei, a fim de não somente trazer este estudo para o Brasil como para também apoiar os acometidos pela ELA” disse Marx Beltrão.

Hemerson Casado é cirurgião cardiovascular e tem se destacado nacionalmente na defesa dos portadores da doença. “Cientistas utilizam células-tronco de embriões para a diferenciação de neurônios motores, em doses altas e repetidas, em um intervalo de três ou seis meses, para que tenhamos um número de células sendo fixadas na medula e no cérebro”, explica o médico.

Ainda segundo o ativista, essa pode ser uma opção de tratamento, especialmente para os pacientes que já se encontram em estágio avançado da doença, visto que os ensaios clínicos não costumam incluir essas pessoas como público-alvo.

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