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Maternidade Santa Olímpia acolhe gestantes por meio de projeto que incentiva parto natural

Grupo recebe informações sobre os partos, tira dúvidas e conhece instalações da unidade hospitalar

Assessoria HRSR

A Maternidade Santa Olímpia, que faz parte do Hospital Regional Santa Rita, em Palmeira dos Índios- AL, conta com o projeto “Cegonha Palmeirense”, que tem como objetivo esclarecer e, principalmente, incentivar o parto natural, mostrando os benefícios que o mesmo traz para as gestantes e também para os bebês. Explicando ainda a diferença entre o parto natural e a cesariana, onde, neste último, a recuperação é muito mais lenta e pode acarretar problemas para a mãe e também para os recém-nascidos devido aos procedimentos utilizados nesse tipo de parto.

O encontro acontece todas as quartas-feiras, no período da tarde, no auditório do Hospital Regional Santa Rita, onde são realizadas palestras e rodas de conversas com as gestantes. Em seguida, as mães percorrem as instalações do hospital para conhecer a estrutura física da Maternidade.

“Nós mostramos as diferenças dos partos natural, humanizado, cesárea de emergência e cesárea eletiva. Explicando os benefícios e as complicações. Tentamos desmistificar alguns mitos principalmente com relação ao parto natural. Estamos satisfeitos com os resultados que estamos conseguindo, já que, a grande maioria das gestantes nos dão depoimentos de que se sentem mais seguras em escolher o parto natural após terem recebido as informações e conhecerem a nossa Maternidade”, disse a enfermeira obstetra Jaqueline de Oliveira Silva.

Vale destacar que o projeto inclui, além das mães palmeirenses, gestantes de municípios circunvizinhos. Outro detalhe importe é que todas as participantes podem convidar seus maridos, filhos e acompanhantes, ficando livre a sua escolha.

“O Hospital Regional Santa Rita aderiu por meio da Maternidade Santa Olímpia o projeto do Ministério da Saúde “Rede Cegonha” e, a mais de 2 anos estamos realizando esse trabalho tão importante que é incentivar as gestantes para que escolham o parto natural. De acordo com a OMS, a taxa ideal de cesáreas deve ficar em torno de 7% a 10%, não ultrapassando 15%. A cesárea realizada de forma indiscriminada, pode trazer sérios riscos à saúde da mãe e do bebê. Sendo indicada apenas em casos que podem levar a riscos. Como, por exemplo, descolamento de placenta; eclampsia; durante o parto normal quando o bebê não ‘desce’, pois a posição não deu certo para ele nascer e isso está represando risco à vida dele. Nesses casos são indicações precisas e a cesárea terá bom uso”, explica o Provedor do HRSR – médico Roberto Salgueiro.

Como participar?

O diretor médico do HRSR – Dr. Pedro Gaia, explica como as mães podem participar do projeto.

“As enfermeiras dos PSFs são responsáveis em enviar as listas com os nomes das gestantes que vão participar do projeto para a Jaqueline, que é a nossa enfermeira responsável para receber essas listas que enumeram a quantidade de participantes e quais os PSFs que vão enviar as gestantes. Com isso, é efeito o agendamento semanalmente das participantes em cada reunião que acolhe entre 20 a 30 gestantes e seus acompanhantes’, explica o diretor médico.

Ainda de acordo com o Dr. Pedro Gaia, o hospital está engajado para que o projeto traga ainda mais resultados com o aumento do número de gestantes escolhendo parir seus bebês através do parto natural. A cesariana aumenta o risco de infecções, hemorragia, complicações anestésicas. Dificulta o vínculo inicial mãe e bebê, a descida do leite, o contato pele a pele e a amamentação. Cesárea é uma cirurgia de médio ou grande porte e um procedimento invasivo. Por isso, estamos nessa campanha para incentivar o parto natural”, finaliza.

 

Berg Morais

Berg Morais - Jornalista, MTE - 1769/AL

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